quarta-feira, 11 de maio de 2011

Crítica: Faz sentido? Programa esportivo de rede nacional que é só para São Paulo

A programação na TV aos domingos é preenchida, em sua maioria, pelos programas esportivos. É automobilismo, vôlei e, principalmente, o futebol. Do período da manhã até o fim da noite, engolimos nos canais abertos, com exceção do SBT e Record, os programas do mundo do esporte. Somos obrigados a ver e ouvir, por falta de opção, comentaristas chatos e pagos por grandes empresas e clubes de futebol para falar bem de seus produtos, dirigentes e jogadores.
Antes fosse esse o maior problema.
A TV Bandeirantes e a RedeTV parecem ter algum distúrbio. Como dois programas (leia-se “Band Esporte Clube” e “Belas na Rede”) podem ser exibidos nacionalmente e falar apenas dos clubes paulistas? Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo são a pauta desses programas todos os domingos, religiosamente. Mas eles se esquecem que um programa transmitido em rede nacional deveria falar a língua do país e não a de São Paulo.
É irritante e maçante ver um bom programa como o “Band Esporte Clube” só reverenciar profissionais dos clubes paulistas. O atleta joga durante anos em times fora do eixo Rio-São Paulo, faz carreira, brilha e só é procurado por esta imprensa (RedeTV! e Band) depois que joga em São Paulo. Lamentável.
O pior é na RedeTV com o “Belas na Rede”. Quatro ou cinco mulheres comentam as partidas dos times de São Paulo. O fim de semana é repleto de partidas de todas as regiões e estados, mas temos a sensação de existir apenas Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo. Os comentaristas só falam deles, só comentam deles, só repercute as partidas desses quatro clubes. Ignoram completamente e totalmente os clubes dos demais estados. E pior, nem se quer falam dos times do interior paulista que jogam com os quatro grandalhões.
É frustrante. É irritante! E  enfadonho é  quem perde é o telespectador...

terça-feira, 10 de maio de 2011

"CONHEÇA OS BASTIDORES DA FORMAÇÃO DO IMPÉRIO DE SILVIO SANTOS..."



SILVIO

Quando alguém chegar perto de você e disser que "chegou alí honestamente", duvide! Por trás de uma história de trabalho e sucesso pode esconder outras de maracutaias. Sílvio Santos sabia de irregularidades em seu grupo empresarial, tanto que desistiu de se candidatar à presidência do país em l989, pois temia sofrer devassa fiscal em suas empresas por causa de suas pretensões políticas. No livro "O Marechal da Vitória" (A Girafa), os jornalistas Tom Cardoso e Roberto Rockmann contam como o empresário Sílvio Santos passou de camelô a apresentador na TV Globo e acabou virando patrão armando um "golpe" contra o fundador da Record.

A VERDADEIRA HISTÓRIA DO IMPÉRIO SILVIO SANTOS 

Havia muitos anos, Senor Abravanel deixara de vender mercadorias no centro do Rio de Janeiro. A aptidão para os negócios e o inegável talento oratório haviam lhe proporcionado prestígio, dinheiro e um novo nome: Silvio santos, Estrela da TV Paulista nos anos de 1960, começara como garoto-propaganda das Lojas Clipper e, em pouco tempo, já comandava um dos programas dominicais de maior sucesso da televisão brasileira.
Quando o canal 5 passou para as mãos da TV Globo, em 1966, o animador foi mantido no ar. Roberto Marinho não queria se desfazer de um apresentador que, além de garantir audiência à emissora, pagava, e muito bem, para ser dono do horário.
Silvio Santos assinou contrato de cinco anos com a TV Globo e aos poucos foi tomando conta de todos os horários do domingo. Entrava no ar ao meio-dia e só saía às oito horas da noite. Roberto Marinho não tinha do que reclamar. A emissora atingia picos de audiência com os quadros apresentados pelo animador, como "Show de calouros", "Show da loteria", "Vamos fazer média", "Disco de ouro", "Quem sabe mais, o homem ou a mulher?", "Sinos de Belém" e "Boa noite, Cinderela". Para Boni e Walter Clark, Silvio Santos podia render uma mina de ouro à Globo, mas, com seu microfone dourado colado à gravata, estava a anos luz do padrão de qualidade que os dois diretores pretendiam adotar na emissora dali para frente.
Quando soube que Pipa Amaral colocara à venda as ações da TV e Rádio Record no mesmo ano de vencimento do seu contrato com a emissora de Roberto Marinho, Sílvio Santos não pensou duas vezes. desprestigiado pelo núcleo de direção da Tv Globo, mas rico o suficiente para tomar rumo próprio, o animador convocou Demerval Gonçalves, diretor administrativo do Grupo Silvio Santos, para articular, em sigilo, a compra dos 50% do Grupo Record. Antes de iniciar as conversas, Demerval, como de praxe, resolveu fazer uma auditoria nas contas da Record. Foi o bastante para desaconselhar o apresentador a entrar no negócio:
- O passivo, tanto da Rádio como da TV Record, está muito elevado. Sem contar a parte técnica, que precisa ser toda reestruturada. Não entre nessa, Silvio, é prejuízo na certa.
- Vou jogar uma ficha no cassino, Demerval. Por mim, o negócio está fechado.
A transação, intermediada pelos irmãos Marcos e José Lázaro, caminhou normalmente. Silvio Santos, como todo bom negociante, conseguiu convencer Pipa Amaral a vender-lhe parcialmente as ações da Record. Só faltavam alguns detalhes jurídicos para o ex-garoto propaganda da TV Paulista se tornar sócio de Paulo Machado, quando a bomba estourou: o grupo siderúrgico Gerdau, uma das maiores empresas do país, acabara de anunciar a compra de 50% do Grupo Record. A proposta era irrecusável: a empresa siderúrgica cobria a proposta de Silvio Santos e pagava à vista.
Silvio Santos sentiu o golpe. Além de perder o negócio na última hora, ele estava prestes a ser descartado pela dupla Boni e Clark, cada vez mais obcecada por aquela história de "Padrão Globo de Qualidade". Para Roberto Marinho, o animador continuava sendo um garoto-propaganda de luxo. Se o seu estilo popularesco incomodava os dois diretores, não importava enquanto ele mantivesse a audiência em alta e alugasse o espaço na programação, a emissora o manteria no ar. Em 1972, Silvio Santos renovou com a TV Globo por mais cinco anos, mas dessa vez teria de cumprir uma cláusula, sabiamente incluída no contrato por Roberto Marinho: durante a vigência do acordo o animador não poderia ser sócio de nenhuma emissora de rádio e televisão do país.
Como havia perdido a compra da Record, Silvio Santos assinou o contrato achando que não surgiria tão cedo a oportunidade de ser sócio de outros grande grupo de comunicação. Não contava com mais uma surpresa. O Grupo Gerdau entrara no negócio à espera de uma parceria com o Jornal do Brasil, de Nascimento Britto. Seis meses depois, sem que a associação entre os grupos tivesse sido formalizada, a siderúrgica decidiu vender as ações.
Para Silvio Santos, ou ele comprava as ações ou estaria condenado a passar a década alugando horários em emissoras. A cláusula imposta por Roberto Marinho o impedia de fazer negócio, mas não de arrumar um testa-de-ferro. Alguém da confiança, que pudesse comprar os 50% da Record e guardasse o segredo até 1976, quando encerrava o seu contrato com a TV Globo. O apresentador pensou em Manoel da Nóbrega, seu ex-sócio do baú da Felicidade, nos anos 60, mas lembrou que o comediante era muito próximo dos Machados de carvalho. Era melhor não arriscar.
Silvio Santos recorreu novamente a Demerval Gonçalves, que, antes de tornar executivo de confiança do apresentador da TV Globo, cuidava da declaração de imposto de renda de vários empresários. Demerval lembrou-se de um cliente, Joaquim Cintra Gordinho, milionário que dividia o tempo entre os negócios no interior de São Paulo e na Califórnia. discreto (quando não estava nos Estados Unidos, passava boa parte do tempo isolado em sua fazenda em Amparo, a 160 quilômetros de São Paulo), distante do mercado de rádio e televisão, Cintra Gordinho era o testa-de-ferro dos sonhos de Silvio Santos. Só era preciso um bom argumento para convencê-lo a fazer parte da trama, o que para Senor Abravanel, que ficara rico vendendo capas de plástico para títulos de eleitor na avenida Rio Branco, no Rio, não chegava a ser um problema.
No dia 14 de março de 1972, num quarto do hotel Hilton, em São Paulo, sentavam-se à mesa os representantes do Grupo Gerdau e o empresário Joaquim Cintra Gordinho. O negócio, fechado no mais absoluto sigilo, passava 50% das ações da Rádio e Tv Record ao misterioso fazendeiro de Amparo. Em casa, Silvio Santos estourava o champanhe: em menos de quatro anos, ele, finalmente, se tornaria sócio de Paulo Machado de Carvalho.
Silvio Santos jamais imaginaria que, semanas depois da transação com Cintra Gordinho, ele receberia um telefonema de Paulinho de Carvalho. Com dívidas cada vez maiores, o patrono da Record havia liberado o primogênito para fazer uma ousada proposta ao apresentador. Sem saber que a Gerdau havia vendido a parte de suas ações a um testa-de-ferro, Paulinho de Carvalho sugeriu a Silvio Santos que comprasse metade das ações da Gerdau e de Paulo Machado. Se o negócio fosse feito, cada um ficaria com um terço do patrimônio da Record.
O apresentador quase engoliu o microfone dourado ao ouvir a proposta de Paulinho. Ele já havia garantido os 50% das ações da Record com a Gerdau e, sem saber disso, o filho do dono da emissora propunha algo que parecia ainda mais vantajoso: o controle do grupo. Se a ideia vingasse, Silvio Santos passaria a ser sócio majoritário. O animador resistiu à tentação. Não seria tão lucrativo assim ser dono de uma empresa com sérios problemas financeiros - estrategicamente era mais interessante acompanhar, de camarote, como Paulo Machado conseguiria manter viva a Record até o final dos quatro anos que faltavam cumprir do seu contrato com a TV globo.
Paulo Machado estranhou a atitude de Silvio Santos, que meses antes o procurara para comprar os 50% de Pipa Amaral, mas agora dizia não ter o mínimo interesse no negócio. Também era curioso o comportamento da Gerdau. A siderúrgica pagara à vista as ações, decidindo vendê-las pouco tempo depois. O filho, Paulinho de Carvalho, havia consultado a direção da Gerdau em busca de informações, mas a empresa mantinha-se em silêncio, argumentando que o sigilo fazia parte de uma cláusula contratual exigida pelo novo comprador.
Quem era afinal o misterioso sócio da Record? Paulo Machado não tinha tempo de brincar de detetive. Se o novo parceiro fazia questão de se manter anônimo, esperando para ver se o barco afundava ou não, ele, como sócio-fundador, não podia se apequenar.A Rádio Record conseguira sobreviver com o fenômeno Zé Bettio, mas a TV Record estava à beira do caos. Conseguir novas linhas de crédito, nem pensar - o grupo já devia uma fortuna aos bancos. A solução seria pedir dinheiro a alguém que conhecesse a fundo as contas da emissora e pudesse liberar o empréstimo que pedira uma auditoria na Record para comprar as ações de Pipa Amaral: Silvio Santos.
O empresário de 1,5 milhão de cruzeiros caiu nas mãos de Paulo Machado em poucos dias. Silvio Santos adorou a idéia de se tornar credor do seu futuro sócio, sabendo que o Marechal, perto da bancarrota, teria capital suficiente apenas para rolar a dívida. Seria mais uma ficha para jogar quando chegasse o dia de anunciar oficialmente que ele não era mais um mero apresentador de show de calouros e sim dono de um grupo de comunicação.
Na primeira semana de junho de 1976, Demerval Gonçalves ligou para Paulinho de Carvalho.
- Paulinho, precisamos convocar uma reunião. Seu pai tem de estar presente. Como assim. Demerval, que história é essa?
- O Silvio Santos precisa conversar com vocês.
- É sobre o empréstimo?
- Não, é sobre as ações da Record.
- As ações da Record que ele comprou do Cintra Gordinho?
- Que Cintra Gordinho?
Acabara o suspense. Silvio Santos, livre do contrato com a TV Globo, era o novo sócio da TV e Rádio Record. Comprara as ações do empresário Joaquim Cintra Gordinho e já estava pronto para começar o trabalho no canal 7. Na avenida Marina, ninguém engoliu a história da transação. Para Paulo Machado, tudo não passava de um golpe sujo de Silvio Santos. Paulinho, refeito do susto, retornou a ligação para Demerval e deixou bem clara a posição do grupo:
- Já fizemos a nossa assembléia dos acionistas, Demerval. Vocês vão ter de esperar a próxima.
- É simples, Paulinho: convoque uma assembléia extraordinária e anuncie o Silvio como novo sócio.
- Nada disso. Não vamos convocar assembléia alguma. A próxima é só daqui a dois anos. E ponto final.
Demerval desligou o telefone e correu até a sala do patrão.
- Eles estão irredutíveis, Silvio. Dizem que só vão conversar sobre as mudanças no controle acionário daqui a dois anos, quando convocarem nova assembléia.
- Eu sabia que eles reagiram assim, Demerval.
- E o que vai fazer?
- Vamos dar um susto neles. Pode deixar.
Na manhã do dia 10 de junho de 1976, Murilo Atunes Alves, comentarista político dos telejornais da TV Record, tomava café na emissora, quando recebeu um recado: Paulo Machado queria vê-lo imediatamente na barbearia. Murilo estranhou a convocação. Todos sabiam que, naquele horário, o Marechal gostava de ficar sozinho, apenas na companhia do barbeiro, lendo os principais jornais do dia. Ao entrar no salão, o jornalista percebeu que algo de muito grave havia acontecido. Paulo Machado, completamente transtornado, segurava um exemplar do Diário Oficial e esperava ansiosamente a sua chegada:
- Murilo, veja o que eles fizeram! Publicaram uma portaria no Diário Oficial afirmando que o Silvio Santos é dono de 60% da Record!
- Como assim, doutor Paulo? Isso é impossível.
Eles dizem aqui que a minha dívida de 1,5 milhões de cruzeiros com o Silvio Santos foi convertida em 10% das ações do Grupo Murilo, você já trabalhou como advogado me diga se isso está certo.
- Olha, doutor Paulo, pelo que eu sei essa transferência de dívida para ações só pode ser concretizada com a autorização da direção da empresa.
- Então eles estão fora da lei!
- Isso mesmo, doutor Paulo.
Pela primeira vez em cinqüenta anos, Paulo Machado deixou de fazer a barba antes de começar o trabalho. Acionou os advogados da empresa e entrou com um processo na 15ª Vara Cível de São Paulo intimando Silvio Santos a provar que ele era dono de 60% das ações da Record. Enquanto Paulinho de Carvalho convocava, no Rio de Janeiro, uma reunião na Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, a Abert, para explicar a posição do grupo Record diante do "golpe" armado pelo apresentador, o pai desembarcava em Brasília. O velho Marechal prometera ao filho que só deixaria a capital do país depois de conversar com o ministro das Comunicações do governo Geisel, Euclides Quandt de Oliveira.
A audiência com o ministro durou poucos minutos. Paulo Machado explicou a Quandt de Oliveira toda a trama armada por Silvio Santos e, no fim da reunião, num gesto simbólico, jogou várias medalhas em cima da mesa.
- Aqui estão todas as condecorações que eu recebi pelos serviços prestados a São Paulo e ao meu país. Se a minha palavra não vale nada, prefiro me desfazer de todas as medalhas.
Em outubro de 1976, com a intermediação de Quandt de Oliveira, Paulo Machado e Silvio Santos, enfim, entraram em acordo, os dois dividiram o controle do grupo Record, com exatos 50% para cada.
No início, a simples presença do suntuoso Lincoln branco de Silvio Santos na garagem destinada aos diretores era o bastante para perturbar Paulo Machado. Pela primeira vez desde que comprara a Rádio Record, em 1931, o empresário, centralizador por excelência, seria obrigado a repartir o comando de suas empresas com um sujeito que ele mal conhecia. Por sorte, Silvio Santos foi mais razoável do que se esperava. De cara, aceitou a proposta de Paulo Machado: sua equipe ficaria responsável pela parte comercial e administrativa, mas estava impedida de dar palpite nos setores artístico operacional, que seriam geridos pelos Machado de Carvalho. Apenas uma exceção foi aberta ao ex-apresentador da TV Globo: ele teria autonomia para comandar um programa de variedades na Rádio Record, das 10 às 13 horas. Com microfone dourado e tudo.




Este trecho publicado pelo NEVESNEWS.COM faz parte do livro "O Marechal da Vitória" (A Girafa), onde os jornalistas Tom Cardoso e Roberto Rockmann contam como o empresário Sílvio Santos passou de camelô a apresentador na TV Globo e acabou virando patrão armando um "golpe" contra o fundador da Record. Divulgado no livro que conta a história de Paulo Machado de Carvalho. Para se tornar sócio de Paulo Machado de Carvalho (1901-1992), patrono da Record, Silvio Santos usou um testa-de-ferro, segundo o livro. Ele tinha um contrato de cinco anos com a emissora de Roberto Marinho que o impedia de se associar a qualquer outro veículo. Enquanto esperava o fim do contrato com a Globo, Silvio Santos, além da comprar 50% das ações da empresa, emprestou dinheiro para Paulo Machado. Ficou quietinho até se apresentar como novo sócio majoritário.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

" BRIGA ENTRE GLOBO E RECORD, JAMAIS EXISTIU..."


A briga entre a Globo e a Record é algo que não existe nem há previsão de acontecer num raio de algumas décadas. Primeiro porque a Globo é 3ª maior emissora do mundo e não compete com a Record no mercado nacional, quem dirá no mundial. Segundo pelo fato de ambas as emissoras terem expectativas diferentes e metas bastante desiguais em relação à audiência e faturamento publicitário. E terceiro vem do fato de haver uma discrepância muito grande entre espaços físicos dos dois canais.
Quando Edir Macedo comprou a Record nas mãos de Silvio Santos em 1993, encontrou uma emissora falida e morta. Mexeu aqui e ali conseguindo deixar o canal numa confortável 3ª posição no Ibope. Mas o dono da Igreja Universal decidiu ir pra cima da concorrência e investir pesado, visando transformar aquela em uma das maiores redes de comunicação do país, apenas do país. Grandes contratações foram feitas, investimentos na ordem de bilhões de reais foram realizados, alem de que a vontade de crescer estava estampada na cara de todos ali. Veio a vice-liderança e pensaram “por quê não partir pra cima da Globo?”. Ok, boa pergunta, mas disputar com uma gigante e poderosa rede mundial de televisão, não é a mesma coisa que brigar com o SBT. Edir Macedo sabia disso e resolveu arriscar.
Alguns programas alcançaram a liderança, seus telejornais voltaram a ter credibilidade, as novelas eram comentadas numa proporção inesperada e possuíam um alcance consideravelmente grande; e sua linha deshows voltou a brilhar. O que muitos disseram que seria uma Igreja Digital, se tornou a segunda maior rede de televisão do país.
Mas daí comparar as duas emissoras em termos de influencia na vida dos brasileiros é querer ir longe demais. Pois enquanto 30 pontos de audiência são considerados abaixo da média pela Globo no horário nobre do dia, 15 pra Record é estar nos céus, conversando com Deus. Isso não quer dizer que a Globo é melhor que a Record porque consegue o dobro de audiência em quase todos os momentos do dia, muito pelo contrário, mas significa que não há e nunca houve guerra entre as duas emissoras, pois a realidade, ainda que dura pra alguns, existe e é necessário enxergá-la.
Enfim, a Rede Record comemorou hoje (06) a perda de audiência de 10% da Globo no mês de Abril. Estampou o fato na capa de alguns jornais por todo o Brasil. Mas esqueceu de dizer que na segunda (26) “Insensato Coração” bateu recorde de audiência, com 40 pontos no Ibope, enquanto que quatro dias antes, “Rebelde” marcou apenas 6.          FONTE: RD1 - AUDIENCIA

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Novo logotipo da Record


Vaza no site do INPI que o seria a próxima logomarca da Record; você gostou? Vote!

January 8th, 2011
Vazou na internet o que supostamente será a nova logomarca da TV Record. Apesar de ainda não existir um anúncio oficial da emissora, a imagem vazou de fonte confiável: do INPI. O sitedo Instituto Nacional de Propriedade Industrial divulgou o pedido para o registro da nova logo. Se realmente essa logomarca for efetivada, trata-se de uma mudança ousada que retoma o desenho de 1990. Confira abaixo o histórico:
Você gostou do que supostamente será a nova logomarca da Record?
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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011



Para quem vê a RedeTV!, esta muito claro que sua programação em geral nunca vai disputar audiência com as outras 4 maiores, pois além de ter um exagero de programação vendida, seus programas apenas “cobrem” a programação das outras emissoras.
Lá em 1999, quando a RedeTV! entrou no lugar da Rede Manchete, ela até que tinha uma programação legal, com um entretenimento próprio, e excelentes artistas no elenco, uma ótima cobertura esportiva, um bom jornalismo, e também uma excelente grade de séries.
Foram passando, e a RedeTV! praticamente deixou de ter programação própria, e passou a praticamente cobrir o que acontece nas concorrentes, programas como TV Fama, Super Pop, A Tarde é Sua só “tomam conta da vida” de artistas das TVs grandes, isso para uma emissora de TV é realmente vergonhoso.
A RedeTV! de repende se perdeu, vendo suas médias não decolarem e a emissora apenas brigar por audiência com as maiores com um único programa, o Pânico na TV, humorístico semanal, que as vezes até chega a liderança, mas não é o suficiente para elevar as médias.
Programações vendidas a RedeTV! tem de sobra, sábado e dimingo então, os independentes ocupam quase toda a grade da emissora, tirando do telespectador o direito de ver TV, e a emisora que já prometeu para 2011 desistir desses programas, voltou atrás e os manteu.
Outro grande problema da RedeTV! são as denúncias sobre sua programação, o Pânico e Super Pop tem várias denúncias sobre excesso de nudez e palavreado impróprio, fora outras denúncias. Isso tem que ser resolvido logo, pois a RedeTV! tem uma concessão de TV Aberta, várias emissoras dariam tudo para ter essas concessões, a RedeTV! tem que usá-las para divertir o público e ter uma imagem de boa emissora.
Mas eu também não posso deixar de mencionar os lados bons da RedeTV!, ela tem uma boa cobertura esportiva, que voltou com tudo para a emissora, com Campeonatos Europeus de Futebol e o Brasileirão série B, que eu vejo com frequencia, e é uma oportunidade para acompanhar excelente jogadores na TV aberta.
E programas como Mega Senha e Ritmo brasil, trazem um bom entretenimento, com a verdadeira cara da RedeTV!.
O jornalismo da RedeTV! em si também é bom, apesar de pequeno, relativamente, o RedeTV! News é um ótimo telejornal, e o É Notícia, com Kennedy Alencar, é um dos melhores programas de entrevistas da TV Brasileira.
As transmições em HD e 3D também são um marco para a emissora, já que ela é a pioneira no brasil nessas duas tecnologias.
A RedeTV! tem que melhorar o que já é bom, e consertar com urgência tudo o que está errado, para sim, conseguir seu lugar na TV Brasileira.

sábado, 15 de janeiro de 2011

A Nossa Tsunâmi...

As imagens desta catastrofe que varreu a nossa Região Serrana,  irão povoar as nossas mentes durante muito tempo . Como esquecer aquelas cenas terriveis,  em que uma senhora,  ficou ilhada em um terraço,  cercada pelas aguas,  pelo medo,  pelos seus cachorros,  mas acima de tudo,  uma vontade enorme de viver.   Somada à coragem ,  a força e o amor ao próximo, daqueles dois Homens,  que de imediato, prevendo o pior,  lançaram aquela corda e livraram esta mulher da morte iminente.  Como esquecer daquele Bebê, que por 15 horas, ficou soterrado,  abraçado ao seu Pai,  que por amor o protegeu com o proprio corpo,  sem  perspectivas de ser socorrido. Como esquecer daquele Pai, que tinha que optar, por salvar a sua esposa ou as suas duas filhas . Mas a correnteza decidiu por ele e arrastou sua mulher porta afora,  ceifando aquela vida.  Tantas historias, tantas tristezas, tanta dor.  Mas o Brasileiro mostrou que é Brasileiro mesmo e não desiste nunca. Vão recomeçar tudo,  do nada, sem saber nem por onde,  mas vão recomeçar... A solidariedade se espalhou por este País. demonstrando o quanto o Povo se ama, apesar das diferenças, sotaques e costumes... O nosso assunto aqui é Televisão do RJ.  Peço licença a todos voces.   Mas gostaria de deixar aqui este registro. E parabenizar as equipes de Reportagem de todas as emissoras que cobriram este acontecimento. Band, Cnt, Rede Brasil, Rede Tv, SBT... Mas, em particular as Redes Globo e Record. As duas emissoras estiveram em tempo real a todo istante e a todo momento. Ajudando, informando e testemunhando o sofrimento do Povo da nossa Região Serrana.  Parabéns para as equipes de jornalismo da Globo e Parabéns para a valente equipe de Jornalismo da Record Rio. Parabéns também para a querida Cidinha Campos, que na Band,  também contribuiu para que a nossa esperança, permanecesse viva . Voces fizeram a diferença.  Agora vamos esperar que as Autoridades em todas as esferas, façam o seu trabalho e por enquanto, amenizem o sofrimento destes Fluminenses, tão castigados pelas chuvas e tão abandonados pelos governos que poderiam ter feito alguma coisa...

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Band irá investir na produção de entretenimento no Rio de Janeiro

Assim como a Record, que passou a produzir suas novelas no Rio de Janeiro, a Band pretende ampliar suas produções na capital fluminense. A ideia da direção da emissora é que parte do conteúdo de entretenimento do canal do Morumbi seja produzida para a rede a partir do Rio.
Até hoje, a Band nunca gerou para todo o país um programa diário produzido nos estúdios do Rio. Porém, para começar a produzir em sua filial, o principal estúdio da emissora na cidade maravilhosa precisará ser reformado e ampliado para receber um programa de auditório. Em entrevista à coluna Outro Canal, o vice-presidente da emissora, Marcelo Meira, revelou a intenção de transferir o programa “Márcia”. “Se tivéssemos essa estrutura pronta hoje, eu levaria para o Rio o programa da Márcia”.
A previsão é de que o investimento na filial carioca chegue a R$ 8 milhões. Atualmente, a Band Rio tem sua estrutura voltada apenas para a programação local, formada por programas jornalísticos e esportivos. O objetivo da mudança é aproximar a programação da emissora do principal mercado de entretenimento televisivo do país. “A intenção dessa estratégia é ficar mais próximo do mercado de entretenimento no Rio tanto pela cidade ter mão de obra, com autores, atores e diretores, quanto por ser um gerador de cultura”, diz Meira.